Foto: Reprodução
Na quarta-feira (28), o estado de Idaho, nos Estados Unidos, enfrentou um impasse ao tentar executar o serial killer Thomas Eugene Creech. Aos 73 anos, Creech, que já cumpre pena há meio século por múltiplos homicídios em diversos estados, deveria ser submetido à injeção letal. No entanto, a equipe médica encontrou dificuldades significativas ao tentar acessar uma veia adequada, apesar de múltiplas tentativas em diversas partes do corpo.
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Esta ocorrência marcaria a primeira execução em Idaho em mais de uma década, mas após aproximadamente uma hora de esforços infrutíferos, a execução foi oficialmente suspensa. A equipe, composta exclusivamente por voluntários mascarados para preservar suas identidades, tentou sem sucesso inserir o cateter necessário para a administração do veneno.
O episódio gerou uma onda de questionamentos sobre a humanidade e a constitucionalidade das execuções, levando à intervenção da Justiça. Os advogados de Creech argumentaram que as falhas na tentativa de execução evidenciavam a incapacidade do departamento de realizar o procedimento de maneira humana, resultando em uma ordem judicial para suspender a execução.
Creech, condenado por uma série de assassinatos, incluindo o de dois pintores de casas em Idaho e homicídios adicionais no Oregon e na Califórnia, teve uma vida marcada por crimes brutais. Sua sentença de morte veio após ele matar um detento enquanto já cumpria prisão perpétua.
Agora, o estado de Idaho enfrenta o desafio de reconsiderar os métodos de execução, respeitando os limites impostos pela Constituição dos EUA contra penas cruéis ou incomuns.