Foto: Reprodução/RBSTV
Na Região Central do Rio Grande do Sul, a 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro de Porto Alegre absolveu sete indivíduos ligados à construtora Báril, acusados de não entregar 585 imóveis no Litoral Norte.
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O juiz Ricardo Petry Andrade concluiu que não havia evidências suficientes de estelionato, formação de quadrilha ou lavagem de dinheiro contra Tarso Giacomet, Renato Báril, Jaime Báril, Gustavo Santos Dias da Costa, Fischel Báril, Cíntia da Silva Brino Báril e Beatriz Kulisz.
A construtora Báril, conhecida por sua vasta atuação no mercado imobiliário gaúcho, enfrentou dificuldades financeiras que resultaram na não conclusão de mais de 500 unidades habitacionais.
Apesar dos problemas com a Justiça e a crise no setor imobiliário em 2014, o Ministério Público optou pela desistência da denúncia e recomendou a absolvição dos réus, aceita pelo juiz com base na falta de intenção dolosa de fraude por parte dos acusados.
Apesar da absolvição no âmbito criminal, a Báril enfrenta mais de 400 ações judiciais na Justiça Cível, além de processos trabalhistas e investigações pelo Procon-RS. Já houve condenações determinando que a construtora indenize compradores de imóveis inacabados. Uma ação civil coletiva busca um ressarcimento global para os afetados.
Rafael Canterji, advogado dos réus da família Báril, afirma que a defesa sempre confiou nas absolvições e agora celebra o reconhecimento da inocência pelo Judiciário.
