Foto: Reprodução
Na noite de ontem (5), a polícia prendeu em flagrante um homem de 22 anos, suspeito de cometer o estupro e assassinato de uma bebê de um ano em Porto Alegre. O suspeito era padrasto da vítima e enfrenta acusações de estupro de vulnerável e homicídio duplamente qualificado.
Segundo a RBSTV, o terrível crime teria acontecido por volta das 19h. A criança foi levada pela família ao Hospital da Restinga, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu. À RBS, o delegado Christian Nedel afirmou que a bebê chegou ao hospital com vários hematomas pelo corpo, lesões cerebrais e uma lesão anal de grande gravidade.
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A causa exata da morte ainda será determinada pela perícia, que irá verificar se a laceração anal ou outras lesões preexistentes foram a causa. A polícia apurou que o padrasto entrou em contato com a tia da menina, que cuidava dela frequentemente, informando que a bebê estava engasgada. Ele estava responsável pela criança enquanto a mãe estava trabalhando.
Quando a tia chegou em casa, encontrou a bebê desmaiada e com ferimentos pelo corpo. Com a ajuda de uma vizinha, ela levou a criança para o hospital.
A equipe médica suspeitou que os ferimentos eram indicativos de abuso sexual e acionou a Brigada Militar (BM). No hospital, o padrasto foi detido em flagrante. Ele foi interrogado e confessou o crime, mas negou o abuso sexual. Posteriormente, foi encaminhado a uma unidade prisional.
A Polícia Civil está investigando a possibilidade de tortura contra a criança. O delegado enfatizou que é evidente que a bebê estava sofrendo maus-tratos e negligência. Atualmente, a mãe da criança é considerada testemunha no inquérito, mas sua omissão será investigada para determinar se ela contribuiu para a tragédia, o que poderia colocá-la como suspeita e sujeita a responsabilização legal.