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Marizan de Freitas, apontado como líder de uma organização criminosa, e um comparsa enfrentarão o Tribunal do Júri nesta quarta-feira (6), em Parobé, no Vale do Paranhana. Ambos são acusados pelo homicídio de Cristian André Boita, de 24 anos, em julho de 2018, com motivação relacionada ao tráfico de drogas, de acordo com o Ministério Público.
Marizan é considerado um dos principais líderes de uma facção com atuação no Vale do Sinos. Ele foi detido em julho em São Paulo, após ter obtido prisão domiciliar humanitária e fugido. Em agosto, teve o benefício restabelecido, mas a decisão judicial foi revogada a pedido do MPRS.
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Segundo o promotor Leonardo Giardin, Marizan, enquanto estava preso, teria ordenado o homicídio. A acusação afirma que a vítima se comprometeu a traficar para pagar uma dívida com o líder da facção. O cúmplice de Marizan teria concordado em fornecer drogas para o ponto de tráfico. No entanto, ao encontrar Boita teria atirado várias vezes a mando de Marizan.
Ambos são acusados de homicídio qualificado por motivo torpe e dissimulação, ou seja, ocultação da intenção criminosa. O julgamento incluirá o depoimento de cinco testemunhas, além do interrogatório dos réus.
Marizan já cumpriu mais de 11 dos 38 anos de prisão que possui por outros homicídios, lavagem de dinheiro e tráfico. Entre 2015 e 2020, foi transferido duas vezes para penitenciárias federais e atualmente está detido na Penitenciária de Segurança Máxima de Charqueadas (Pasc).