Foto: Eduardo Amorim/Flickr
Uma decisão da organização do Rodeio Nacional dos Campeões, o maior rodeio tradicionalista do Brasil, retirou as gineteadas do evento, que acontecerá no mês de julho em Irati, no Paraná. No Estado, a decisão atinge os ginetes que, no último final de semana, venceram a 33ª Festa Campeira do Rio Grande do Sul, em Santa Cruz do Sul.
Uma das modalidade mais antigas dos esportes montados, a gineteada envolve o ato de montar e permanecer sobre o cavalo pelo maior período de tempo possível, ou até que o sino soe. Entretanto sua realização tem gerado debate, o que causou a retirada da modalidade do rodeio.
Tu viu?
Duas apostas do RS na Lotofácil ganham R$ 268 mil cada
Infestação de mariposas provoca reações alérgicas e suspende aulas na Ilha da Pintada
Ao G1, o presidente da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha (CBTG), Roberto Basso, afirmou que a medida foi uma precaução a eventuais protestos de ONGs pró-animais e até mesmo em relação a ações judiciais. Além disso, ele diz entender que qualquer empecilho legal às gineteadas poderia comprometer todo o rodeio, que inclui provas como chasque, rédeas, laço e vaca parada.
Assunto recorrente
Protestos e ações para a retirada da modalidade já haviam acontecido em ano anteriores, porém a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Vaquejada, aprovada em 2017, garantiu a utilização de animais em atividades desportivas como vaquejadas e rodeios.
A decisão entretanto está sendo contestada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) proposta pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.