Foto: Divulgação/Palmeiras
Na noite de domingo (12), a TV Globo revelou no programa “Fantástico” áudios e documentos inéditos do caso envolvendo Willian Bigode e ex-companheiros do Palmeiras, entre eles Gustavo Scarpa, no esquema de criptomoedas que é investigado por fraude. Apenas entre os ex-colegas do Alviverde, a estimativa é de que mais de R$10 milhões tenham sido desviados.
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Gustavo Scarpa, eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro em 2022, aplicou mais de R$6 milhões em criptomoedas na empresa Xland, indicado pelo seu ex-companheiro de equipe Willian Bigode, com a promessa de rendimentos mensais que variaram entre 3% e 5%. A WLJC Consultoria, empresa do atacante que hoje defende o Fluminense, intermediou o negócio.
Após diversas tentativas de retirar o investimento, Scarpa passou a suspeitar que estaria envolvido em um processo fraudulento. No programa “Fantástico” foram divulgados áudios e mensagens do atleta conversando com os representantes da Xland e com Bigode, nos quais repetidamente recebia a promessa de pagamento que nunca se concretizava.
No dia 2 de novembro de 2022, a Xland repassou o valor de R$1,2 mil ao meia. O dia foi o mesmo do confronto entre Palmeiras e Fortaleza, que acabou culminando no título do clube paulista de forma antecipada. Indignado com toda a situação, Scarpa avisou Willian que registraria um B.O. contra a Xland e que iria mencionar a empresa do atacante.
Além do meia, que hoje atua no futebol inglês com a camisa do Nottingham Forest, outros ex-companheiros de Bigode no Palmeiras também foram vítimas do esquema, como o lateral Mayke e o goleiro Weverton, que defendeu a Seleção na Copa do Mundo do Catar.
À reportagem da Globo, Willian Bigode declarou que também foi enganado pela Xland e que perdeu um valor superior a R$17 milhões. Gabriel Nascimento, um dos donos da empresa, afirma que foi vítima da FTX. A empresa sediada em Bahamas era uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo e acabou falindo em novembro de 2022, deixando investidores do mundo inteiro em prejuízo. Ao Fantástico, Gabriel afirmou que possuía documentos que comprovam o vínculo com a FTX e que divulgaria para a reportagem, mas não os enviou.