Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
O Rio Grande do Sul iniciou hoje (14) a primeira fase de imunização do grupo prioritário com a vacina bivalente contra a Covid-19. O lançamento da campanha aconteceu em um lar de idosos em Canoas, na Região Metropolitana. O primeiro público a ser vacinado são residentes e servidores de instituições de longa permanência (ILP). Confira as fases abaixo.
O primeiro lote, com 32,4 mil doses da Pfizer desembarcou no Estado no dia 9 deste mês. Outros lotes estão programados para chegarem ao Estado separados em 226,8 mil doses, 324 mil doses e 672,7 mil doses. À medida que forem entregues e distribuídos às cidades, o esquema deve passar também a prever a vacinação nas Unidades Básicas de Saúde e contemplar os demais grupos prioritários.
Entenda
Conforme o plano de vacinação contra Covid-19 para 2023, divulgado pelo Ministério da Saúde, a primeira etapa está prevista para iniciar em todo País em 27 de fevereiro e nela as pessoas consideradas mais expostas ao risco da doença e que foram vacinadas com, ao menos duas doses, da vacina monovalente receberão o imunizante bivalente da Pfizer.
O planejamento é orientar a bivalente para quem já tem pelo menos duas doses, ou seja, aqueles que só tomaram uma dose do imunizante até o momento deverão procurar a segunda dose da primeira versão da vacina e, somente após, estarão aptos a receber a bivalente.
Na primeira etapa, os grupos vacinados são:
- Fase 1: Pessoas com 70 anos ou mais, moradores de instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
- Fase 2: Pessoas com idade entre 60 e 69 anos;
- Fase 3: Gestantes e puérperas;
- Fase 4: Profissionais da saúde.
Para os demais grupos – somente maiores de 12 anos – a pasta buscará intensificar a campanha com a vacina monovalente. A recomendação quanto a imunização é de uma dose de reforço para quem tem até 40 anos e duas para idade superior
Saiba mais sobre a vacina bivalente
A vacina bivalente contra a Covid-19 foi elaborada para oferecer uma proteção extra contra a Ômicron e suas subvariantes, já que ela é a variante mais presente atualmente.
A Anvisa aprovou o imunizante para a população a partir de 12 anos de idade e ele é indicado como dose de reforço, devendo ser aplicado a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior. Só receberá o reforço com a bivalente quem já tiver concluído o esquema vacinal de duas doses com a vacina monovalente.
Vale ressaltar que as vacinas disponíveis – monovalentes – continuam sendo importantes e as pessoas não devem atrasar a vacinação com as doses de reforço, atualmente disponíveis, para esperar pela vacina bivalente, conforme orienta a agência reguladora.