Foto: Cristine Rochol/PMPA
O Rio Grande do Sul enfrenta um novo avanço da dengue em 2025, com mais de 6.400 casos confirmados e cinco mortes registradas até este sábado (13), conforme balanço da Secretaria Estadual da Saúde (SES).
A maioria das infecções é autóctone, com transmissão dentro do próprio município, e o Estado já registra mais de 32 mil notificações da doença. O cenário se agrava com o aumento de casos de chikungunya, que já soma 142 confirmações e um óbito no ano.
Desde o alerta sanitário emitido no fim de março, foram contabilizados cerca de 2.700 novos casos, com o mês de abril consolidando-se como o período mais crítico do ano. Já são cinco mortes causadas pela doença em 2025, ocorridas em Porto Alegre (2), Viamão, Alvorada e Cachoeira do Sul.
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, já infesta 474 municípios gaúchos. Embora o total de casos confirmados seja inferior ao de 2024 — quando foram mais de 208 mil infecções e 281 óbitos — a atual abrangência é maior, com duas cidades a mais notificando presença do vetor.
Municípios com mais casos confirmados:
- Viamão: 1.820
- Porto Alegre: 1.211
- Cachoeira do Sul: 675
- Novo Hamburgo: 669
- Alvorada: 217
- Planalto: 187
- São Sepé: 104
- Sapucaia do Sul: 96
- Cachoeirinha: 94
- Gravataí: 89
Em paralelo à dengue, os casos de chikungunya também geram alerta. Em 2025, já são 142 infecções confirmadas e uma morte. No mesmo período de 2024, haviam sido apenas 10.
Viamão segue como o município com maior número de casos. Em situação de emergência desde o fim de março, a cidade recebeu apoio do Ministério da Saúde e da Força Nacional do SUS, que atuaram no atendimento clínico e capacitação de profissionais.