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O Rio Grande do Sul registrou cinco casos de mpox neste início de 2025. Os casos confirmados são dois em Porto Alegre, um em Pelotas (notificado pelo RJ) e um em Lajeado.
Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, foram confirmadas 21 infecções no ano passado no estado.
A mpox é uma doença viral zoonótica transmitida por contato direto com pessoas infectadas, animais silvestres contaminados ou materiais infectados. Os principais sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo, inchaço nos linfonodos, calafrios e fraqueza.
O caso mais recente foi confirmado na quarta-feira (5), em Lajeado. Trata-se de um homem de 33 anos, que percebeu os sintomas e procurou atendimento médico. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o quadro do paciente é estável, e ele permanece isolado para monitoramento. O caso não é autóctone, ou seja, a infecção ocorreu fora do Rio Grande do Sul.
A doença pode ser identifcada por lesões de pele que podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado. Com o tempo, formam crostas que secam e caem. As erupções costumam se concentrar no rosto, nas mãos e nos pés, mas podem surgir em qualquer parte do corpo, incluindo boca, olhos, região genital e ânus.
Autoridades de saúde alertam para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para evitar a disseminação da doença.