Hospitais de Porto Alegre sofrem com falta de água e carência de profissionais que foram afetados pelas enchentes

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Os hospitais de Porto Alegre estão focando exclusivamente em atendimentos de urgência e emergência devido aos desafios impostos pelas recentes enchentes na cidade. A situação crítica é agravada pela falta de profissionais, muitos dos quais foram diretamente afetados pelas inundações ou enfrentam dificuldades de deslocamento desde a Região Metropolitana até a capital.

Como medida temporária, alguns funcionários têm até dormido nos próprios hospitais para garantir a continuidade dos serviços.

Contrariando rumores que circularam nas redes sociais, a Santa Casa de Porto Alegre confirmou que não houve necessidade de evacuação devido aos alagamentos, e a instituição permanece operacional. Gisele Nader Bastos, diretora de Operações da Santa Casa, assegurou que a infraestrutura do hospital está preparada para enfrentar tais adversidades, contando com abastecimento alternativo de água e geradores de energia.

Em detalhes específicos dos hospitais:

  • Santa Casa de Porto Alegre: A falta de água da rede pública foi compensada pelo uso de caminhões pipa. As operações de ambulatório e cirurgias eletivas estão suspensas, com foco nas urgências.
  • Hospital de Pronto Socorro (HPS) e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) também enfrentam a escassez de pessoal e adotaram medidas para economizar água. Cirurgias urgentes e tratamentos como quimioterapia e diálise continuam sendo realizados.
  • Grupo Hospitalar Conceição (GHC) mantém operações de emergência, apesar das controvérsias sobre a gestão do uso de água entre a equipe.
  • Hospital São Lucas da PUCRS: Relatos indicam que a equipe está no limite, com alguns colaboradores dobrando turnos para manter o hospital funcionando.
  • Hospital Moinhos de Vento e Hospital Mãe de Deus enfrentam preocupações significativas com o abastecimento de água, e este último ainda se recupera dos danos causados pelos alagamentos em suas instalações.

Os esforços contínuos dessas instituições são cruciais para garantir a assistência médica necessária à população afetada, enquanto medidas adicionais são implementadas para resolver os problemas de logística e infraestrutura enfrentados pelos hospitais da capital gaúcha.