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Pai, a madrasta e a avó paterna de uma menina de apenas um ano foram detidos em flagrante por suspeita de tortura contra a criança. Segundo a polícia, o bebê recebeu cuidados médicos devido a uma perna quebrada e queimaduras em seu corpo, possivelmente causadas por cigarro.
A avó da criança reside em Taquara e o caso foi investigado pela delegacia de Cachoeirinha, na Região Metropolitana. O pai e a madrasta foram localizados pela polícia em Capão da Canoa, no Litoral Norte, e detidos em flagrante na última terça-feira (12).
O delegado responsável pela investigação, André Anicet, revelou que a menina é fruto de um relacionamento extraconjugal do homem. Ao tomar conhecimento da paternidade, ele tentou entrar em contato com a mãe da criança para conhecê-la.
De acordo com as investigações, a criança teria permanecido por cerca de um mês com o homem e sua atual companheira, durante o qual teria sido vítima de agressões. Posteriormente, a menina teria sido entregue à mãe do homem.
“Ele afirmou que não podia mais cuidar dela e a entregou para a avó paterna. A avó ficou com a criança por uma semana e a levou para atendimento médico devido ao seu estado de saúde. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Conselho Tutelar e a Brigada Militar foram acionados devido às lesões. A avó foi presa em flagrante no mesmo dia“, explicou o delegado.
Segundo o delegado, a avó foi acusada de crimes conforme previsto na Lei Henry Borel, que penaliza a omissão de comunicação à polícia em casos de violência doméstica contra crianças. As prisões em flagrante dos três envolvidos foram convertidas em prisões preventivas e aguardam julgamento.