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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul confirmou a decisão do júri que sentenciou o médico Leandro Boldrini a 31 anos e 8 meses de prisão pela morte de seu filho, Bernardo Uglione Boldrini. O crime aconteceu em abril de 2014, em Três Passos, região Noroeste.
O julgamento virtual teve início em 23 de fevereiro e encerrou-se por volta das 19h40 desta quinta-feira (29). O relator dos recursos, desembargador Rinez da Trindade, rejeitou os apelos da defesa de Boldrini, que buscava anular o júri, e do Ministério Público, que pleiteava uma pena mais severa para o médico. Os outros membros da 3ª Câmara Criminal, desembargador José Luiz John dos Santos e juiz Thiago Tristão Lima, seguiram o voto do relator.
O Ministério Público não comentou sobre a recusa do recurso que solicitava o aumento da pena. Em relação ao pedido de anulação do julgamento feito pela defesa, a promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari afirmou que “o processo anterior transcorreu normalmente, sem problemas, e o TJRS confirmou a decisão”.
Os advogados de Leandro, Ezequiel Vetoretti e Rodrigo Grecellé Vares, declararam que irão recorrer às instâncias superiores. Eles argumentam que o júri deveria ser anulado devido à alegação de que um dos jurados teria demonstrado uma predisposição para condenar o réu.