Foto: Eliezer Falcão/Ascom Sedec
Um estudo da Universidade Feevale, em colaboração com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), destaca o impacto significativo dos rodeios na economia do Rio Grande do Sul.
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Em 2023, estes eventos contribuíram com mais de R$ 2 bilhões, com inscrições para as provas campeiras gerando cerca de R$ 980 milhões. Esses dados foram apresentados durante o 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, evidenciando o potencial econômico das festividades campeiras.
A pesquisa, focada inicialmente nos rodeios, indica que somente o Rodeio de Vacaria, com um orçamento de mais de R$ 8 milhões, exemplifica como tais eventos podem dinamizar a economia estadual. Em 2023, foram realizados 3.264 rodeios, um aumento de 15% em relação a 2022, abrangendo eventos de diversos portes e com investimentos substanciais em animais, gado, e aspectos artísticos.
O economista José Antônio Ribeiro de Moura, da Universidade Feevale, ressalta a popularidade crescente dos rodeios, que agora somam mais de 3,2 mil festas anuais, movimentando significantemente tanto o setor cultural quanto econômico do estado. Comparativamente, os números do tradicionalismo superam significativamente outros setores econômicos do Rio Grande do Sul.
Ernani Polo, da Sedec, e Cleber Prodanov, reitor da Feevale, enfatizaram a importância deste estudo para o desenvolvimento de políticas públicas que valorizem e promovam as tradições gaúchas. O Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, o maior do estado, é um evento chave que atrai meio milhão de pessoas, incluindo competidores internacionais, e distribui aproximadamente R$ 1 milhão em prêmios.
Este estudo, que será finalizado neste semestre, expandirá seu escopo para incluir outros elementos da cultura gaúcha, prometendo ser uma ferramenta valiosa para o fomento de iniciativas que enalteçam o tradicionalismo gaúcho.