Em segundo dia de julgamento de Daniel Alves, testemunhas falam sobre embriaguez do acusado e estado emocional da denunciante

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O segundo dia de julgamento de Daniel Alves em Barcelona trouxe à tona questões relacionadas à possível embriaguez do jogador na noite em que ocorreu o suposto caso estupro de uma mulher, bem como o estado emocional da denunciante.

Após um primeiro dia em que a jovem deu seu depoimento em uma sessão fechada, e seus dois acompanhantes corroboraram seu estado emocional naquela noite, o segundo dia do julgamento contou com a participação de cerca de vinte testemunhas. Isso incluiu policiais que atenderam a jovem, funcionários da boate onde o suposto caso ocorreu e o amigo brasileiro que estava com o atleta naquela noite.

Alves, que está preso há mais de um ano, chegou ao tribunal de Barcelona escoltado por um policial e permaneceu em silêncio durante os depoimentos, mantendo uma expressão séria.

Um amigo do jogador, Bruno, alegou que Daniel Alves tinha consumido uma quantidade significativa de álcool naquela noite, depois de passar várias horas comendo e bebendo em diversos lugares. Eles decidiram encerrar a noite na boate Sutton em 30 de dezembro de 2022.

Bruno afirmou que Daniel Alves “teve uma interação respeitosa com a denunciante enquanto compartilhavam uma mesa na área VIP da boate”. Ele afirma que testemunhou o jogador indo ao banheiro e, mais tarde, a jovem fez o mesmo. Depois disso, Alves teria continuado a dançar, sem discutir o que havia acontecido.

Vários policiais que testemunharam relataram o estado de choque em que encontraram a jovem quando as autoridades chegaram à boate e sua preocupação de que sua denúncia não fosse acreditada.