Foto: Alex Rocha/PMPA
Após uma longa espera e diversos contratempos na transição para gestão privada, o Cais Mauá em Porto Alegre teve sua concessão efetivada nesta terça-feira (6). Em um leilão realizado na B3, a bolsa de valores brasileira, o Consórcio Pulsa RS, composto pela Spar Participações e Desenvolvimento Imobiliário e Credlar Empreendimentos Imobiliários, garantiu o direito de operação do histórico local.
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O leilão, que contou com uma única proposta, ocorreu em São Paulo.
A seleção do vencedor se baseou no critério de menor contraprestação pública, com o consórcio ofertando R$ 144.883.080, próximo ao valor máximo definido no edital. O contrato de concessão abrange a administração do espaço entre a Usina do Gasômetro e a Estação Rodoviária de Porto Alegre, estendendo-se por 30 anos, com um investimento projetado de R$ 353,3 milhões.
O projeto contempla a reestruturação dos armazéns tombados e do pórtico central, além da revitalização das docas, a serem concluídas nos primeiros cinco anos. Estes espaços, que incluem 12 armazéns e três docas, poderão ser desenvolvidos para uso residencial ou corporativo, mantendo o livre acesso público ao cais.
Um ponto crucial do projeto é a substituição de parte do Muro da Mauá por um novo sistema de contenção de cheias, que deverá receber aprovação das autoridades competentes.
Essa concessão representa uma nova fase após o fracasso de uma tentativa anterior de privatização em 2010 com a empresa Cais Mauá do Brasil, que foi encerrada em 2019 pelo governador Eduardo Leite devido ao não cumprimento de obrigações contratuais.
