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O médico João Batista do Couto Neto, suspeito de causar a morte de 42 pacientes e lesões em outros 114 em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana, foi indiciado por homicídio doloso em três inquéritos. Essas investigações policiais foram encaminhadas ao Poder Judiciário em novembro, e a informação foi divulgada recentemente.
O delegado responsável pelo caso, Tarcísio Kaltbach, informou que os indiciamentos estão relacionados às mortes de dois homens e uma mulher. No entanto, ainda existem 39 investigações de homicídio e 114 de lesão corporal envolvendo o médico cirurgião.
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Desde outubro deste ano, não há mais medidas cautelares que impeçam João Couto de realizar cirurgias e intervenções invasivas. Anteriormente, havia uma decisão judicial que proibia essas atividades por 120 dias, mas esse prazo expirou. No entanto, o advogado do médico afirmou que, pelo menos por enquanto, ele optou por não realizar cirurgias.
Relembrando o caso, Couto é suspeito de causar a morte de 42 pacientes devido a procedimentos cirúrgicos e de provocar lesões em outros 114. Ele foi alvo de uma operação policial em dezembro do ano passado e foi suspenso do exercício da medicina. Em fevereiro deste ano, ele se registrou no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) mesmo enfrentando a suspensão de sua licença em Porto Alegre. O Cremesp alegou que era obrigado a registrar o médico devido à natureza da restrição parcial imposta.