Filha de Bruce Willis revela forma de lidar com estado de saúde do pai: “Sou ‘arqueóloga’ do mundo dele”

Foto: Reprodução/Instagram

Tallulah Willis, filha do consagrado ator Bruce Willis, de 68 anos, veio a público oferecer novas informações sobre a situação de saúde do seu pai. Bruce, que foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT) após um agravamento da afasia – um distúrbio que compromete a comunicação –, havia se retirado do cenário artístico no ano passado.

“Ele é o mesmo, o que, nesse aspecto, acho que aprendi que é a melhor coisa que se pode pedir”, disse Tallulah em participação no programa The Drew Barrymore Show nesta quarta-feira (8).

Ela ressaltou a conexão emocional que mantém com o pai: ” Eu vejo o amor quando estou com ele, é meu pai e ele me ama, o que é realmente especial” expressou Tallulah.

Aos 29 anos, Tallulah é a caçula entre as filhas de Willis e a atriz Demi Moore, com quem o ator foi casado durante 13 anos. Além dela, o casal teve outras duas filhas, Rumer, de 35 anos, e Scout, de 32. Posteriormente, Bruce Willis casou-se com a modelo Emma Heming, com quem tem duas filhas mais novas, Mabel e Evelyn, de 11 e nove anos, respectivamente.

A revelação do diagnóstico de demência veio por meio de um comunicado emitido pela família em fevereiro, onde foi mencionado que “as dificuldades de comunicação são apenas uma das muitas manifestações da condição que Bruce está enfrentando”. A família descreveu a descoberta como um momento difícil, porém aliviador, por finalmente entenderem a condição que ele enfrenta.

Interrogada por Drew Barrymore sobre o motivo da transparência da família em relação à doença, Tallulah mencionou dois pontos centrais: a essência da família em ser aberta e o desejo de aumentar a conscientização sobre a doença. “Antes do diagnóstico de meu pai, sabíamos muito pouco sobre essa condição,” ela comentou.

Tallulah também revelou que encontrar conforto e compreensão na condição do pai envolve um processo pessoal de redescobrir o mundo através dos pertences e memórias do pai.

“Uma maneira muito bonita de me curar disso é me tornar uma espécie de “arqueóloga” do mundo do meu pai, de suas pequenas bugigangas e objetos”, revelou.