Foto: Divulgação/Prefeitura de Torres
A ponte pênsil que conecta Torres, no Litoral Norte, a Passo de Torres em Santa Catarina está programada para iniciar sua reconstrução nos próximos 10 dias. O desabamento ocorrido em 20 de fevereiro resultou na trágica morte de Brian Grandi, 20 anos, além de deixar 16 pessoas feridas.
A restauração desse marco turístico estará sob o comando da prefeitura de Passo de Torres. Na sexta-feira anterior (6), foi assinado um contrato, avaliado em R$ 701,8 mil, com a Montadora e Construtora Moreira LTDA, uma seleção feita sem a necessidade de licitação. Esta quantia será coberta em colaboração com o governo estadual.
Embora a finalização oficial da reconstrução esteja prevista para abril de 2024, a construtora se compromete a entregar a ponte até 20 de dezembro deste ano, garantindo acesso aos visitantes antes das festividades natalinas.
Em relação ao incidente, um inquérito conduzido pelo delegado Andre Coltro, da Polícia Civil catarinense, foi finalizado em julho e entregue à Justiça. A investigação indicou que a ponte cedeu devido à combinação de excesso de peso, movimentos bruscos dos presentes e falta de manutenção adequada por parte da prefeitura de Passo de Torres. Entretanto, o inquérito não atribuiu responsabilidade direta a qualquer indivíduo ou entidade pelo colapso da ponte.
Ainda assim, em busca de compensação, a família de Brian Grandi planeja recorrer ao sistema judiciário.
Cristiane Santos, mãe solteira de Brian, que contava com a ajuda financeira do filho, buscará indenização.
“A mãe do Brian (Cristiane Santos) era mãe solteira e ele ajudava nas despesas da casa. Por isso, além de danos morais, estamos entrando com um processo pedindo o pagamento de uma pensão das duas prefeituras a eles por um determinado período”, afirma o advogado da família, Thiago Carrão.