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A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul anunciou que um bugio foi encontrado morto em Santo Antônio das Missões, na região Noroeste, com diagnóstico de febre amarela. É o segundo caso em primatas registrado no Estado ano, sendo que o primeiro foi notificado em Caxias do Sul, na Serra.
Segundo a secretaria, o monitoramento da situação continuará, com a investigação do local onde o macaco foi encontrado. A equipe da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde também verificará a situação vacinal das pessoas próximas.
Desde 2009, não houve registros de febre amarela em humanos no RS. Contudo, em 2018, dois gaúchos foram diagnosticados após visitarem Minas Gerais, sendo considerados casos de doença importada.
Os macacos são conhecidos como sentinelas, pois alertam sobre a circulação do vírus da febre amarela na região. No entanto, eles não transmitem a doença aos humanos.
A população é orientada a informar às autoridades de saúde caso encontre macacos doentes ou mortos. O telefone 150 do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está disponível para informações.
Os principais sintomas incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dor nas costas, dores musculares, mal-estar geral, náuseas e vômitos. Ao notar esses sinais, é importante buscar atendimento médico, ingerir líquidos e evitar automedicação.
A vacinação contra a febre amarela faz parte do Programa Nacional de Imunizações e está disponível na rede de saúde. Ela é recomendada a partir dos 5 anos até os 59 anos. Crianças devem tomar a primeira dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos. A partir dos cinco anos, a dose é única.
Pessoas com mais de 60 anos, gestantes, lactantes e indivíduos com comorbidades devem avaliar a vacinação em situações especiais. Além disso, em áreas silvestres, o uso de repelentes é fundamental, seguindo as instruções de cada produto.