Foto: Divulgação/BM
Uma advogada foi detida sob suspeita de ser uma das mandantes do atentado ao promotor Jair João Franz, baleado em 17 de agosto em Teutônia, no Vale do Taquari.
Em uma operação realizada na manhã de hoje (24), a Polícia Civil executou 14 ordens de busca e apreensão e prendeu três indivíduos suspeitos. A motivação por trás do crime estaria relacionada a uma disputa antiga entre a advogada e um detento com o promotor.
O detento José Isidoro Kovalski, conhecido por ameaçar autoridades, alega estar sendo perseguido por Franz e teria dado a ordem de ataque de dentro da prisão. A investigação revelou diálogos entre a advogada e o detento, sugerindo um plano.
Recentemente, a advogada suspeita, Daiana Silva Toledo, buscou tratamento hospitalar em Estrela alegando ter “ideias suicidas”. Após ser liberada do hospital hoje cedo, foi imediatamente detida.
A advogada tinha desentendimentos com o promotor desde pelo menos 2018, conforme indicado. Nas redes sociais, ela afirma relatou um incidente em que ele teria tomado seu celular. Além disso, Daiana também se identifica como instrutora em um centro de treinamento e formação em segurança privada.
O terceiro indivíduo preso é Éder de Souza Lucas, identificado como o atirador. Ele teria se aproximado da casa do promotor de moto e esperado em um matagal. A moto, capacete e roupas, foram apreendidos e submetidos a análises do Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Relembrando o caso, em 17 de agosto, após uma partida de futebol, o promotor foi atacado a tiros enquanto chegava em casa. Ele tentou se abrigar no pátio da residência sem sair do carro, mas foi atingido por um disparo que atravessou seu braço e alojou-se em seu abdômen. A perícia indicou um total de 15 tiros disparados.
Com mais de 10 anos de atuação em Teutônia, Franz, mora com a esposa e três filhos e é titular da 1ª Promotoria de Justiça. Sua atuação abrange uma variedade de processos, sem foco especializado em uma área específica.