Foto: Rebeca Reis/CBF
Nesta quinta-feira (6), o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) realizou o julgamento do recurso apresentado pela Procuradoria contra jogadores que foram denunciados por supostos esquemas de apostas no futebol. Oito atletas foram submetidos a novo julgamento. O caso está relacionado ao esquema de apostas investigado na Operação Penalidade Máxima, conduzida pelo Ministério Público em Goiás.
Durante a revisão dos votos dos auditores, as regras da Fifa também foram consideradas. O regulamento da Fifa aborda a existência de “crimes graves contra o esporte”, e a manipulação de jogos se enquadra nessa categoria. Portanto, a pena poderia ser estendida em âmbito global, de acordo com as normas da entidade.
Como ficaram as penas:
Moraes (Aparecidense-GO): Pena diminuiu de 760 para 720 dias, enquanto a multa segue em R$ 55 mil;
Paulo Miranda (sem clube): Pena diminuiu de mil para 720 dias, enquanto a multa segue em R$70 mil;
Fernando Neto (São Bernardo): Pena diminuiu de 380 para 360 dias, enquanto a multa segue em R$15 mil;
Eduardo Bauermann (Santos): Pena aumentou de 12 jogos para 360 dias mais multa de R$35 mil;
Kevin Lomónaco (Bragantino): Pena diminuiu de 380 para 360 dias, enquanto a multa segue em R$25 mil
Igor Cariús (Sport): Mantida a absolvição.
Gabriel Tota (sem clube): Mantida a eliminação e multa de R$ 30 mil;
Matheus Gomes (sem clube): Mantida eliminação e multa de R$ 10 mil.
Há uma diferença entre eliminação e banimento. Nas decisões por eliminação existem a chance do atleta retornar a jogar. Isto porque o CBJD prevê que dois após a penalização o jogador pode recorrer pelo retorno às atividades em novo processo. Já o banimento é definitivo.