Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Após uma reunião entre o presidente Lula, o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa, foi determinado o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O projeto foi implementado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar da decisão, as escolas não vão fechar, apenas serão reintegradas na rede regular de ensino.
Segundo o documento enviado aos secretários de Educação, as mudanças devem ser implementadas até o final do ano letivo atual. No entanto, a transição será gradual e cuidadosa, para garantir a continuidade da rotina e das conquistas alcançadas, sem prejudicar os alunos.
RS possui 43 escolas cívico-militar
O ofício emitido na segunda-feira (10), autoriza o início do processo de desmobilização das Forças Armadas. Além disso, estabelece que cada estado deve definir, planejar e implementar estratégias para a reintegração das unidades na rede regular de ensino.
Atualmente existem 216 unidades escolares cívico-militares atendendo mais de 192 mil alunos em todo Brasil. No Rio Grande do Sul, há 43 escolas desse modelo, sendo 25 cadastradas no Pecim e 18 em um programa estadual inspirado no modelo nacional.
Motivos para o encerramento do Pecim
Entre os motivos apontados para o fim do programa estão o desvio de finalidade das Forças Armadas, problemas na execução orçamentária, falta de coesão com o sistema educacional e incompatibilidade com o modelo pedagógico adotado pelas escolas.