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Ontem (8), a Meta apresentou os Canais do WhatsApp, uma ferramenta que permite aos administradores enviar textos, fotos, vídeos, figurinhas e enquetes para um número ilimitado de participantes. Ainda não há uma data definida para o lançamento no Brasil.
O objetivo é transformar o aplicativo em um “produto de mensagens de transmissão privada”. Com essa nova funcionalidade, ele se aproxima ainda mais de seu concorrente, o Telegram.
Há diferença em relação aos grupos do WhatsApp. Estes continuarão a existir com suas características próprias, como limitação de participantes e restrições no encaminhamento de mensagens. Mas, ao contrário das mensagens trocadas entre contas individuais e grupos, os canais não terão a criptografia de ponta a ponta como padrão, exceto em casos específicos.
Como vai funcionar?
As mensagens dos Canais serão exibidas em uma nova aba chamada “Atualizações”, separada das conversas com familiares, amigos e comunidades. Nessa aba, o usuário encontrará seu Status e os canais que optou por seguir.
O histórico dos canais será armazenado nos servidores por até 30 dias, e a Meta promete incluir formas para que as atualizações desapareçam ainda mais rapidamente dos dispositivos dos seguidores.
O WhatsApp criará um ambiente de pesquisa, no qual os usuários poderão achar os canais que desejam seguir. Também será possível acessar um canal por meio de convites enviados em conversas, e-mails ou publicados online.
Os administradores não poderão adicionar seguidores diretamente aos canais, já que são eles que decidem se desejam ou não seguir o canal. Por outro lado, os adms poderão decidir quem pode seguir o canal e se desejam que ele seja visível no diretório, assim como ter a opção de bloquear capturas de tela e encaminhamentos.
As fotos de perfil e informações de contato do administrador do canal não serão visíveis para os seguidores, da mesma forma que os seguidores não terão seus números de telefone revelados. Isso significa que seus contatos não saberão quais canais você está seguindo.