Segunda-feira será marcada por greve nas Escolas de Educação Infantil de Caxias do Sul

Foto: Agência Brasil/Marcello Casal

*Atualizada dia 14/06 à 16h45

Após a segunda-feira (12) ser marcada pela greve de profissionais que atuam na Educação Infantil em Caxias do Sul, na Serra, a situação foi normalizada ontem (13). Ao todo, 48 escolas da modalidade, que possuem gestão compartilhada entre três instituições privadas e a prefeitura, foram afetadas. A paralisação não afetou os alunos das escolas municipais. A greve foi finalizada após o Executivo e os profissionais chegarem a um acordo.

A mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional (Senalba). De acordo com o Senalba, são 770 profissionais atuando nas 48 escolas. Essas instituições são administradas pelo Centro Cultural Jardelino Ramos, pelo Centro Filantrópico de Assistência Social Charles Leonard Simon Lundgren e pela EduCaxias.

Os motivos para a greve incluíam a demora na reposição salarial, falta de profissionais, problemas na infraestrutura e condições de trabalho consideradas inadequadas, como cozinhas com temperatura elevada e falta de segurança. O sindicato também afirmou que os profissionais são obrigados a permanecer após o horário para reuniões e que os funcionários utilizam seus veículos particulares para transportar equipamentos das escolas para conserto, por exemplo.

Em comunicado, a prefeitura afirmou considerar a greve uma medida “descabida, inoportuna e prejudicial às famílias”. O Executivo assegura que “todos os direitos dos funcionários estão garantidos, incluindo salários pagos em dia, e que uma comissão de negociação está tratando das reivindicações”.

Fim da greve

Após entrar em um acordo, as aulas retornaram ontem (13) nas 48 instituições. Em reunião no Tribunal Regional do Trabalho, município e servidores entraram em um acordo.

Os funcionários das escolas de educação infantil, aceitaram a proposta de reajuste de 5,78% retroativo a 1° de abril. Além disso, ficou acordado que não haverá mais a obrigatoriedade de reuniões, exceto duas relacionadas à entrega de pareceres aos pais das crianças.