Foto: Divulgação/Hospital Santo Ângelo
No dia 22 de maio, um bebê nasceu empelicado durante uma cesárea de gêmeos no Hospital Santo Ângelo, cidade no noroeste gaúcho. Esse tipo de nascimento é considerado raro e ocorre quando a bolsa amniótica, que envolve a criança durante a gestação, não se rompe durante o trabalho de parto. A equipe da maternidade registrou o momento emocionante do nascimento em vídeo.
O bebê chama-se Pedro Henrique Machado Genssler e é o irmão gêmeo de Maria Luiza Machado Genssler, que nasceu primeiro. Gabriela Genssler, moradora do município, foi surpreendida com essa situação incomum somente durante o nascimento.
A cesárea foi realizada com 35 semanas de gestação, sendo considerada prematura. Maria Luiza nasceu pesando 3 quilos, enquanto Pedro Henrique nasceu com 2,9 quilos. Após a surpresa inicial, Gabriela expressou sua gratidão à equipe da maternidade do hospital.
As médicas Denise Scherer Coimbra e Maria Antônia Pizarro foram responsáveis pelo parto dos gêmeos. Denise, que é médica desde 2013, relata que esse foi o segundo parto de um bebê empelicado que ela realizou. Outro caso semelhante também ocorreu em Santo Ângelo.
De acordo com ela, o nascimento empelicado é raro porque existem duas formas dele ocorrer: através de cesárea ou parto normal. Geralmente, quando o bebê nasce, a bolsa amniótica se rompe naturalmente durante a abertura do útero ou durante o período expulsivo do trabalho de parto, quando a cabeça do bebê começa a aparecer. Esse tipo de caso ocorre a cada 80 mil partos e é menos comum acontecer por meio de cesárea.
A médica explica que, no parto normal, em 90% dos casos, a bolsa se rompe antes. Nos casos em que o bebê nasce empelicado, via cesárea ou parto prematuro, há fatores positivos para a saúde do bebê, pois a bolsa o protege de doenças virais ou contagiosas que a mãe possa ter no momento.
