Foto: Fernando Alves/E.C Juventude
Na tarde de ontem (1º), a 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou oito jogadores investigados na Operação Penalidade Máxima. Três ex-atletas do Juventude estavam entre eles e receberam punições diferentes devido ao seu envolvimento no esquema de manipulação de resultados.
Gabriel Tota, meia que pertencia ao Ypiranga e atuava pelo Juventude em 2022, foi banido do futebol e também terá que pagar uma multa de R$ 30 mil. Já Moraes, lateral-esquerdo que atualmente defende a Aparecidense, recebeu uma suspensão de 760 dias e terá que pagar R$ 55 mil. O zagueiro Paulo Miranda, sem clube, foi punido com mil dias de afastamento e multa de R$ 70 mil.
Outros atletas
Além deles, outros atletas também foram julgados. Caso do zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, que recebeu uma punição de 12 jogos. A pena foi menor, se comparada aos outros jogadores, pois a auditora-relatora do caso desqualificou a denúncia da procuradoria e o enquadrou apenas no Artigo 258 do CBJD, que trata de “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”.
O zagueiro Kevin Lomónaco, do Bragantino, e o lateral Moraes fizeram um acordo com o Ministério Público e se tornaram testemunhas no caso. No entanto, a decisão está relacionada à investigação fora do âmbito esportivo.
Dos jogadores julgados, Igor Cariús, do Sport, era o único que ainda estava em ação pelo seu clube antes do afastamento do STJD e acabou sendo absolvido.
Confira as punições:
- Moraes (Aparecidense-GO): 760 dias e R$ 55 mil;
- Gabriel Tota (sem clube): banimento e R$ 30 mil;
- Paulo Miranda (sem clube): 1.000 dias e R$ 70 mil;
- Eduardo Bauermann (Santos): 12 jogos;
- Igor Cariús (Sport): absolvido;
- Fernando Neto (São Bernardo): 380 dias e R$ 15 mil;
- Matheus Gomes (sem clube): banimento e R$ 10 mil;
- Kevin Lomónaco (Bragantino): 380 dias e R$ 25 mil.