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A sexta corrida da temporada da Fórmula 1, que estava programada para acontecer neste final de semana no circuito de Imola, na região da Emilia Romagna, na Itália, foi cancelada devido às fortes chuvas e inundações que atingiram a região. Desde o início de maio, a área tem enfrentado problemas com enchentes, e as chuvas se intensificaram no início desta semana.
O cancelamento foi anunciado pela Fórmula 1 em comunicado oficial, que informou que o evento não será realizado neste fim de semana. Não há informações sobre a possibilidade de remarcação da prova.
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Na terça-feira, quando a montagem das garagens, escritórios e equipamentos de transmissão já estava em andamento no circuito de Imola, foi necessário evacuar o local por ordem da Defesa Civil da região, que colocou Imola dentro da área vermelha de risco. A recomendação era para que as pessoas voltassem para casa e evitassem circular nas ruas devido ao alto risco de transbordamento de rios e alagamento de vias. Inicialmente, a medida valeria até o final desta quarta-feira, mas foi estendida até a meia-noite de sexta-feira, devido às chuvas contínuas na região.
Diante do alerta vermelho e dos pedidos de cancelamento ou adiamento da prova por parte das autoridades italianas, como o ministro dos transportes e o vice-presidente Matteo Salvini, reuniões foram realizadas entre a Fórmula 1 e os promotores do evento, ligados ao governo. Considerando que as equipes de resgate estavam focadas em auxiliar os desabrigados e desobstruir as vias afetadas, ficou claro que a realização de um evento de grande porte em Imola seria inviável.
O próprio autódromo também foi afetado pelas inundações, especialmente em áreas mais baixas, como estacionamentos e locais onde as equipes da Fórmula 2 e Fórmula 3 estavam localizadas. Com a montagem dos equipamentos incompleta e a impossibilidade de acessar a pista pelo menos até sexta-feira, tornou-se inviável realizar a prova.
A Fórmula 1 destacou que a decisão de cancelamento foi tomada visando à segurança dos torcedores, equipes e funcionários, e como uma maneira responsável de lidar com a situação enfrentada pelas cidades e vilarejos da região. A organização também reconheceu que não seria adequado colocar mais pressão sobre as autoridades locais e os serviços de emergência durante esse momento difícil.
