RS tem 490 mil pessoas na fila por atendimento médico pelo SUS

RS tem 490 mil pessoas na fila por atendimento médico pelo SUS
(Créditos: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), 490 mil pessoas, no RS, estão na fila do SUS, para uma consulta médica, e avaliação de possível cirurgia. Além disso, há cerca de 100 mil procedimentos represados aguardando realização pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As informações são do Portal G1.

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Conforme Lisiane Fagundes, diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da SES, a situação ocorreu em função da pandemia.

Nós estamos falando aqui de um momento diferente da história. A gente tem um represamento de atendimentos eletivos por conta de uma pandemia, que os hospitais voltaram seus atendimentos exclusivamente para os casos de Covid”, afirmou ao site de notícias.

Somente em Porto Alegre, mais de 100 mil pessoas esperam para agendar uma consulta especializada. As áreas mais procuradas são oftalmologia, ginecologia, cardiologia e oncologia.

Segundo, Mauro Sparta, secretário de Saúde de Porto Alegre, desde a pandemia, cerca de 300 mil pessoas passaram a utilizar o sistema público de atendimento.

A pandemia também tirou muito o poder aquisitivo da nossa população. Muitas pessoas que tinham convênio e vieram pro SUS. Nós atendíamos, por ano, 450 mil pessoas. Agora estamos atendendo mais de 750 mil pessoas”, relatou ao G1.

Plano Nacional de Redução de Filas

Para tentar reduzir a espera por atendimento, o governo do Estado aderiu ao Plano Nacional de Redução de Filas, lançado pelo governo federal, em fevereiro deste ano. O programa prevê R$ 600 milhões para os estados brasileiros, distribuídos por proporção per capita. Partindo desse critério, o Rio Grande do Sul receberá R$ 32.252.269,58 por ter uma população de 11.466.630.

O objetivo do programa é auxiliar os estados a:

– ampliar o acesso a cirurgias, exames e consultas na Atenção Especializada;

– aprimorar a governança da Rede de Atenção à Saúde;

– fomentar o monitoramento e a avaliação das ações e dos serviços de saúde;

– Qualificar a relação com a rede complementar;

– Incentivar a implementação de um novo modelo de custeio para a atenção ambulatorial especializada e para a realização de cirurgias eletivas.