Égua condenada à morte é salva por decisão judicial e vai disputar o Freio de Ouro

Chamada de Joia Rara, égua condenada à morte foi salva por decisão judicial e foi credenciada ao Freio de Ouro em Santa Vitória do Palmar
Maurício Vinhas/ Arquivo Pessoal

Um equino diagnosticado com mormo, que é uma doença infecciosa e sem cura, foi salvo do sacrifício por uma liminar na Justiça. Com a decisão, a égua “TL Joia Rara”, de Santa Vitória do Palmar, na Região Sul do RS, foi credenciada ao Freio de Ouro em classificatória realizada no último final de semana no município. 

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Conforme o Repórter Farroupilha, Giovani Grizotti, do portal G1, o falso positivo foi contestado na Justiça pelo advogado Tibicuera Almeida. O defensor e tradicionalista  conseguiu suspender a aplicação da injeção letal no animal. Por determinação da Justiça, foi realizado um novo exame, que dessa vez deu negativo. 

Decisão que salvou égua condenada à morte não cabe recurso

A decisão que salvou Joia Rara tem trânsito em julgado e não cabe mais recurso. Conforme Grizotti, atualmente, o advogado Tibicuera acumula mais de 30 liminares que suspendem o  sacrifício de cavalos diagnosticados com a doença.

Em uma rede social, Almeida escreveu que “estes momentos que trazem imensa alegria e satisfação profissional e também pessoal, emoção em ver um animal que conseguimos salvar na via judicial e evitar o sacrifício depois de equivocado diagnóstico soropositivo para mormo.”

Mormo é uma doença infecciosa

Segundo a Secretaria de Saúde do RS, o mormo é uma zoonose infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei que acomete primeiro os equídeos (cavalos, burros e mulas) e pode ser transmitida eventualmente a outros animais e ao ser humano. A doença é transmitida a humanos pelo contato com animais infectados.

A bactéria entra no organismo através da pele e das mucosas dos olhos e nariz. Não há vacina disponível contra a doença. A prevenção envolve a identificação e eutanásia do animal infectado, diz a secretaria.