Foto: Divulgação/Jogos Olímpicos
A auditoria pública do Japão concluiu nesta quinta-feira (22) que a organização de Tóquio-2020 custou 20% a mais do que o declarado pelo comitê organizador. Adiado em um ano por conta da pandemia, o evento já tinha custado mais que o valor inicial planejado.
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O relatório divulgado pela auditoria na noite de quarta-feira (21) revelou que a realização do evento teve um custo de 1,7 trilhão de ienes (R$66,65 bilhões), ao contrário dos 1,42 trilhão informados pelo comitê. De acordo com o Conselho de Auditoria do Japão, o valor excedente é referente às despesas de treinamento dos atletas, procedimentos antidoping e comida servida nos estádios olímpicos.
Inicialmente, o valor estimado na candidatura da cidade em 2013 era de que o evento custasse 7,34 bilhões de ienes (R$287 milhões). Com as paralisações por conta da pandemia de Covid-19, o evento que era para ser realizado em 2020 teve de ser adiado por um ano, medida que implicou em um aumento de 232 vezes no valor inicial.
Nesta quinta-feira, o porta-voz do governo Hirokazu Matsuno declarou que “o governo leva a sério as questões levantadas e responderá adequadamente” quando questionado sobre o relatório da auditoria.