(Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
O Mundial de Liverpool, na Inglaterra, já está marcado na história da ginástica brasileira. Nesta quinta-feira (03), o mundo reverenciou Rebeca Andrade e o Baile de Favela, música que acompanha a atleta desde a Olimpíada de Tóquio 2020. Aos 23 anos, ela traz ao Brasil um título inédito na categoria individual geral, a prova considerada a mais nobre da ginástica.
A apresentação da brasileira levantou aplausos até das rivais. Depois de liderar nos três primeiros aparelhos, ela fechou em grande estilo, somando 56,899 pontos. A pontuação de Rebeca superou a americana Shilese Jones, prata com 55,499, e a britânica Jessica Gadirova, bronze, com 55,199.
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Veja como foi
Rebeca foi medalha de ouro no salto e prata nas assimétricas, no Mundial do ano passado, em Kitakyushu, no Japão. Além da performance em 2021, o primeiro lugar na classificatória transformou a ginasta na favorita à conquista do ouro este ano.
Com um salto cravado, perfeito, a ginasta brasileira iniciou a rotação da decisão com a melhor nota entre as 10 finalistas, sendo a única a superar os 15 mil pontos. Nas assimétricas seguiu dominando, fechando a segunda rotação com 28,966.
A brasileira também não decepcionou na trave, marcando 13,533 e indo para o solo – último aparelho – em vantagem, com 42,499 no total. Precisando de menos de 13 mil para ser a campeã, Rebeca repetiu uma ótima performance no solo, ao som de Baile de Favela. Cravou todos os movimentos e fechou a apresentação com chave de ouro, somando mais 14,400 pontos, se posicionando com sobra, na primeira colocação.
E tem mais
Ainda tem mais competição pela frente! As finais por aparelhos acontecem neste final de semana, e Rebeca vai em busca de recorde e novas marcas.
No sábado (05), às 11 horas (horário de Brasília), será disputada a final das barras assimétricas, aparelho em que a brasileira é vice-campeã mundial. Já no domingo (06), às 10h30, ela vai em busca da medalha na trave e no solo.
Caso conquiste as novas medalhas, Rebeca pode tornar-se a primeira brasileira a conquistar três pódios em um único mundial. Se esse cenário se concretizar, Rebeca Andrade será a ginasta brasileira com o maior número de medalhas da história do Mundial, entre homens e mulheres, e também, a atleta com maior número de medalhas somando Olimpíadas e Mundiais. Com uma medalha no solo e outra na trave, Rebeca entrará para o seleto grupo de ginastas que conquistaram lugares no pódio em todas as provas individuais do Campeonato Mundial.