Crédito: Prefeitura de Porto Alegre/Divulgação
Não é só no Catar que está tendo Copa! No último domingo (28), em Porto Alegre, aconteceu a Copa dos Refugiados e Migrantes. O evento, no Sesc Campestre, fo promovido pela ONG África do Coração – Pelo Direito de Migrar (PDMIG). Na edição deste ano, participaram times compostos por refugiados de Angola, Senegal, Colômbia, Haiti, Venezuela, Palestina, Líbano, Chile, Guiné e Peru. A equipe do Líbano foi anunciada campeã após vencer o time da Guiné-Bissau por 2 a 1.
Destaques da Copa dos Migrantes e Refugiados
Além de ser bicampeão do torneio pelo Líbano, o goleiro libanês, Guido, recebeu o prêmio de menos vazado da competição. A Venezuela também foi destaque com o atleta Argenis Campos, eleito o artilheiro da Copa. Já a Angola levou prêmio pelo menor número de faltas, e nenhum cartão amarelo. Também teve competição de torcida, com a Guiné-Bissau ficando com o caneco.
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De acordo com o angolano Januário Gonçalves, da ONG África do Coração, a Copa representa a união entre todos os povos.
“O grande objetivo do evento é oportunizar a integração entre os grupos, e foi cumprido com muito êxito. Migrar, ou pedir refúgio, não é delito e, sim, um direito”, explicou o africano, que está no Brasil há mais de 30 anos.
Número de refugiados no Brasil
De acordo com a Agência Brasil, cerca de 60 mil refugiados, de 117 nacionalidades, vivem no Brasil, atualmente. Só ano passado, conforme o Comitê Nacional para Refugiados, o País recebeu cerca de 29 mil pedidos de abrigo, a maioria da Venezuela. Além disso, em 2021, crianças e adolescentes, de 5 a 14 anos, representaram mais de 50% do total de pessoas reconhecidas como refugiadas.