Foto: Alex Rocha/PMPA
Um ciclone extratropical de grandes proporções está atuando no Rio Grande do Sul desde domingo (27). Nesta segunda-feira (28), o fenômeno chegou em Porto Alegre e segundo a MetSul Meteorologia, foram registrados ventos de 104 km/h às 9h25, em uma estação na zona Sul da Capital.
O fenômeno se origina de um centro de baixa pressão que atua no Estado e deve se intensificar ao avançar para o oceano, dando início à chamada ciclogênese — processo que marca a formação do ciclone.
A previsão aponta que em áreas como Porto Alegre, Pelotas, Rio Grande, Canguçu e São José do Norte, as rajadas podem variar entre 80 km/h e 100 km/h, podendo ser ainda mais fortes em localidades do litoral Norte e da Serra, como Torres, Tramandaí, Capão da Canoa, São Francisco de Paula e Cambará do Sul.
A Lagoa dos Patos e a faixa litorânea do Estado devem sofrer os efeitos mais severos, com risco elevado de destelhamentos, quedas de árvores, postes e interrupção do fornecimento de energia. A CEEE Equatorial já projeta alta demanda por atendimento em razão de possíveis danos estruturais.
Além do Rio Grande do Sul, o ciclone também afetará áreas de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Em SC, os ventos devem variar entre 90 km/h e 110 km/h, com picos de até 140 km/h na Serra.
