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A Meta, controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, respondeu à notificação da Advocacia-Geral da União (AGU) na segunda-feira (13). Em sua declaração, a empresa esclareceu que o fim da checagem de fatos será aplicado somente nos Estados Unidos, destacando seu compromisso com direitos humanos e equilíbrio entre liberdade de expressão e segurança.
O governo federal analisará a resposta em reunião técnica nesta terça-feira. A mudança alinha-se à agenda do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que defende a desregulamentação digital.
Desde 2016, a Meta oferecia um serviço de checagem em 115 países, realizado por jornalistas. Agora, a empresa substituiu o modelo pela política de “notas da comunidade”, onde apenas usuários cadastrados podem contestar informações.
Especialistas alertam que essa alteração pode aumentar a disseminação de fake news e discursos de ódio contra minorias.