Estado desarticula comércio ilegal que transmitia sinal e vendia produtos para detentos em presídio de Canoas

Foto: Jonathan Silva/Ascom Polícia Penal

Na madrugada desta sexta-feira (29), o governo do Rio Grande do Sul realizou duas operações de grande porte, para reforçar a segurança no Complexo Prisional de Canoas. A mobilização contou com agentes da Polícia Penal, Brigada Militar e Polícia Civil.

Na primeira operação, 17 apenados do Complexo Prisional de Canoas foram transferidos para a Pasc, após a conclusão da instalação e homologação dos bloqueadores de celular. A medida tem como objetivo impedir comunicações ilegais realizadas dentro da unidade. O investimento em bloqueadores será expandido para 23 unidades prisionais no estado, com custo total de R$ 28 milhões.

A segunda operação, realizada durante a madrugada, desarticulou um comércio ilegal nas proximidades do Complexo Prisional de Canoas. Barracas e tendas eram utilizadas para transmitir sinal de celular aos detentos e vender produtos sem autorização. A ação busca garantir maior controle das atividades no entorno do presídio, promovendo segurança para servidores, apenados e familiares.

O superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz, classificou o uso dos bloqueadores e o Módulo de Segurança Máxima como avanços significativos para desarticular organizações criminosas.

O governo do estado reforça que essas medidas integram uma estratégia maior para reduzir a violência e enfraquecer as ações de organizações criminosas no Rio Grande do Sul.

O novo módulo, com 76 celas individuais, será destinado a líderes de facções envolvidas em crimes graves, inviabilizando qualquer comunicação externa. A construção, iniciada em 2022, teve investimento de R$ 30 milhões.