Foto: Divulgação/Polícia Civil RS
Nesta segunda-feira (14), a delegacia de Canoas encerrou uma investigação envolvendo um empresário local que possuía mais de 200 mil arquivos de conteúdo pornográfico infantil. De acordo com o delegado Maurício Barison, o empresário enfrentará acusações de posse de pornografia infantil, um delito que pode acarretar até quatro anos de reclusão.
Apesar da quantidade significativa de material ilegal em sua posse, o acusado foi autorizado a aguardar o julgamento em liberdade, utilizando uma tornozeleira eletrônica, conforme decisão do tribunal.
Ele foi inicialmente detido em flagrante ainda em setembro, mas liberado no dia seguinte durante uma audiência de custódia, já que não havia justificativa para prisão preventiva por falta de reincidência, conforme argumentou o Ministério Público.
Durante a operação de flagrante, a equipe de investigação encontrou uma quantidade de arquivos tão elevada que excedeu a capacidade do software de análise. Uma perícia adicional está em andamento e deverá concluir se o empresário também distribuía o material ilegal.
Caso seja confirmado o compartilhamento, as consequências legais poderão ser mais severas, incluindo a possibilidade de prisão preventiva.