Cinco dos seis suspeitos envolvidos no assassinato de estudante da UFRGS estão em liberdade

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Sarah Silva Domingues, uma estudante de Arquitetura e Urbanismo de 28 anos, foi morta a tiros em Porto Alegre enquanto realizava uma pesquisa de campo para seu trabalho de conclusão de curso.

O incidente ocorreu na Ilha das Flores, no bairro Arquipélago, em 23 de janeiro de 2024, onde Sarah investigava os impactos das chuvas nas áreas locais. Ela foi atacada por volta das 19h30 na Rua do Pescador, e, apesar da rápida resposta do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), faleceu no local.

A polícia inicialmente investigou o caso como uma emboscada destinada a Valdir dos Santos Pereira, dono de um mercadinho local e também vítima fatal do ataque, suspeito de desavenças com uma facção criminosa.

No entanto, as investigações confirmaram que Sarah e Valdir não tinham qualquer envolvimento com o crime organizado. O delegado Eric Seixas Dutra informou que o inquérito está próximo de ser concluído e que novas prisões são esperadas.

Contudo, oito meses após o ocorrido, das seis pessoas envolvidas no crime, apenas uma segue cumprindo pena, enquanto que, os outros cinco estão em liberdade, após terem sido presos temporariamente.

Em entrevista para o GZH, Maria Marta, mãe de Sarah, afirmou que aguarda por justiça e que tentou entrar em contato com Ministério Público do Estado para acompanhar em que fase está o caso.

“O que a gente espera e vai lutar é para que esse caso seja julgado. O mínimo que esperamos é que vá para julgamento e que os responsáveis sejam punidos.”, disse