Foto: Reprodução/Última Hora
O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizou uma análise de amostras da chamada “chuva preta” que caiu sobre Porto Alegre na quinta-feira (12), revelando uma concentração de partículas sólidas sete vezes superior ao usual.
Este fenômeno, resultante da fumaça dos incêndios florestais, especialmente da Amazônia, mistura-se com as nuvens de chuva ao atravessar o país até o Sul.
Louidi Albornoz, técnico do laboratório do IPH, detalhou para o G1, que a amostra matutina apresentava uma cor intensa e partículas visíveis, indicando alta poluição, ao contrário da amostra da tarde, que mostrou uma redução significativa dessas partículas.
Essa variação sugere que a qualidade do ar pode melhorar se o aporte de fumaça diminuir, embora a continuidade da mesma possa manter a poluição em níveis preocupantes.
Conforme o G1, a análise ainda está em fase inicial, com resultados completos esperados para a próxima semana. Enquanto isso, o estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma previsão de tempo instável, com possibilidade de mais “chuva preta”, especialmente na Fronteira Oeste e na metade Sul.