Foto: Reprodução
Familiares e amigos do integrante do grupo Amigos do Sereno, Marcelo Borges, de 36 anos, realizaram uma manifestação na última sexta-feira (30) em frente ao Foro de Pelotas, exigindo respostas da Polícia Civil e do Ministério Público sobre o assassinato ocorrido em junho. Dois meses após o crime, que também resultou a morte de Isabel Gouvea, não houve prisões, e as autoridades ainda não divulgaram informações sobre suspeitos ou a motivação do homicídio.
A manifestação, que contou com cerca de 50 pessoas, incluindo familiares e amigos de Marcelo, ocorreu em frente ao Foro, com bloqueios parciais na Avenida Ferreira Vianna. O grupo fez um apitaço e proferiu discursos emocionados, expressando sua indignação com a falta de respostas por parte da Polícia Civil e da Promotoria Criminal.
Com faixas e cartazes que diziam “Trabalhador assassinado queremos justiça” e “Somos todos Marcelo”, acompanhados de fotos do músico, o grupo buscou sensibilizar motoristas e pedestres, chamando a atenção para a necessidade de justiça.
Após a manifestação, o delegado Félix Raffanhim, da Delegacia de Homicídios de Pelotas, conversou com os familiares. “Eles têm toda a razão em procurar respostas, que serão dadas assim que o procedimento for concluído, mas ainda não há um prazo definido para isso”, afirmou o delegado.
Relembre o caso
Marcelo Conceição Borges e Isabel Gouvea, de 19 anos, ambos estavam trabalhando quando morreram baleados no dia 29 de junho. O crime aconteceu por volta de 2h, na saída de uma boate localizada na Rua Quinze de Novembro, no centro da cidade.
Na época, o delegado Felix Rafanhim afirmou que um automóvel vermelho passou em frente à boate, onde havia diversas pessoas na calçada, e uma série de disparos foi efetuada a partir do veículo, atingindo cinco pessoas, matando duas e deixando outras feridas. As cápsulas encontradas no local apontam que as vítimas foram atingidas por diversos disparos de pistola calibre 9mm.