Foto: Divulgação/Exército
A duplicação dos dois primeiros lotes da BR-116, entre Guaíba e Pelotas, que estava sob a responsabilidade do Exército, encontra-se paralisada desde maio. A interrupção se deu após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, levando à suspensão das obras em acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Dos 50,8 quilômetros previstos, apenas 37,4 foram concluídos até o momento.
O Exército justificou a paralisação das obras devido ao envolvimento das tropas na Operação Taquari 2, que presta apoio às áreas afetadas pelas enchentes no estado. O DNIT já está conduzindo estudos para realizar uma nova licitação e contratar uma empresa que possa finalizar a duplicação do trecho em Guaíba.
O valor estimado para a conclusão é de R$ 122 milhões. No lote 1, que abrange 24,46 quilômetros, ainda restam nove quilômetros a serem duplicados, além de três quilômetros na Travessia de Pedras Brancas e Travessia Urbana de Guaíba. Já o lote 2, com 26,34 quilômetros, está completamente duplicado e liberado, faltando apenas a conclusão de duas alças de retorno e dois segmentos de vias laterais.
Além dos dois lotes iniciais sob responsabilidade do Exército, a duplicação da BR-116 conta com outros oito lotes. No lote 3, a pista duplicada de 21,9 quilômetros está totalmente liberada, faltando apenas a construção dos viadutos de Tapes e Sentinela do Sul, previstos na nova concessão da rodovia.
O lote 4, com 24 quilômetros, está completamente concluído e liberado. No lote 5, ainda faltam 10 quilômetros a serem duplicados, com previsão de término para março de 2025, a um custo de R$ 109 milhões.
Para o lote 6, foi assinado um novo contrato em outubro do ano passado. Até agora, 16,2 dos 26,2 quilômetros foram duplicados, com a previsão de conclusão do restante da pista principal até o final deste ano. A travessia urbana de Cristal, ruas laterais e viaduto devem ser concluídos até 2025, com um investimento de R$ 130 milhões.
O lote 7 está quase finalizado, restando apenas a conclusão do viaduto de São Lourenço do Sul e de ruas laterais na Travessia de Coqueiros, prevista para março do próximo ano. O investimento necessário é de R$ 60 milhões.
Os lotes 8 e 9, que totalizam 41,7 quilômetros, já têm 28,8 quilômetros concluídos, com a conclusão da pista principal prevista para o final de 2025, ao custo de R$ 80 milhões.
Por fim, a ponte sobre o Rio Camaquã (lote 10) está com as fundações, pilares e mesoestrutura em andamento, e o Viaduto da Pompéia (acesso secundário de Camaquã) deve começar em janeiro, com conclusão prevista para o início de 2025, ao custo de R$ 43 milhões.