Documentos divulgam relatos de pilotos sobre OVNIs com recorrência em Porto Alegre

Foto: Reprodução/TVGlobo

O Arquivo Nacional divulgou novos relatórios de pilotos brasileiros sobre avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), com um número significativo de 30 incidentes reportados apenas no último ano. Esses registros foram enviados aos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas), ligados à Força Aérea Brasileira (FAB).

A maioria desses avistamentos foi relatada nas regiões Sul do Brasil, com foco nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além dos relatórios escritos, foram divulgados áudios de conversas entre pilotos e controladores de tráfego aéreo, detalhando encontros com OVNIs.

Um exemplo notável inclui um relato de um piloto que, enquanto voava próximo a Porto Alegre reportou ter visto um OVNI que mudava de tamanho e exibia uma coloração branca e alaranjada.

Durante um voo de aproximação para pouso no aeroporto de Porto Alegre, no dia 20 de abril às 21h30, um piloto relatou ter observado um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) que exibia movimentos de expansão e retração e apresentava uma coloração branca e alaranjada. Segundo registros do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), o piloto afirmou que era a quarta vez na semana que avistava o mesmo objeto.

O piloto detalhou que a aeronave estava a uma altitude de aproximadamente 38 mil pés (cerca de 11,6 mil metros) e que o OVNI se movia a uma velocidade substancialmente maior, estimada entre três a quatro vezes a velocidade do som, posicionando-se a uma curta distância acima do jato.

Esses relatórios são parte de uma série de observações que inclui avistamentos por pilotos sobrevoando diversas partes do Brasil, relatando objetos com movimentos rápidos e às vezes luzes intermitentes, indicando comportamentos e características atípicas para aeronaves convencionais ou fenômenos naturais conhecidos.

A FAB esclarece que, embora não realize estudos profundos sobre OVNIs, ela cataloga todas as informações recebidas e as encaminha periodicamente ao Arquivo Nacional. Essas informações, que abrangem desde 1952 até 2023, estão agora disponíveis ao público para consulta.