Foto: Divulgação
A Polícia Civil prendeu temporariamente dois suspeitos no sábado (27), relacionados ao assalto a um hotel em Mato Castelhano, que resultou na morte de dois professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) na quinta-feira (25). As prisões ocorreram em Passo Fundo e foram confirmadas pelo delegado Diogo Ferreira neste domingo (28).
As vítimas, Fabiano de Oliveira Fortes, de 46 anos, e Felipe Turchetto, de 35 anos, eram professores do Departamento de Ciências Florestais da UFSM e estavam na cidade com alunos para atividades acadêmicas quando foram mortos.
A investigação da Polícia Civil, iniciada imediatamente após o latrocínio, utilizou depoimentos, imagens de câmeras de segurança, quebra de sigilos e informações da Brigada Militar (BM) para identificar os suspeitos. Um dos detidos já estava sendo investigado por vários furtos recentes.
Inicialmente, a polícia acreditava na participação de duas pessoas, mas a investigação revelou a possível participação de um terceiro homem, que foi capturado e liberado em Mato Castelhano. A análise das informações coletadas durante as prisões continuará ao longo da semana, com a previsão de concluir o inquérito policial e solicitar a conversão das prisões temporárias em preventivas.
O delegado relatou que três professores e 15 estudantes da UFSM chegaram ao hotel durante a madrugada, enquanto o assalto estava em andamento. O grupo foi rendido, mas um dos professores tentou reagir, resultando em seu assassinato. A segunda vítima foi atingida na sequência, enquanto outros hóspedes se esconderam ou fugiram.
A BM informou que os dois assaltantes estavam hospedados no hotel desde a noite de quarta-feira (24). Eles desceram ao saguão na madrugada de quinta-feira e anunciaram o assalto, rendendo pelo menos oito hóspedes, além de funcionários e a proprietária, que foi forçada a realizar transferências bancárias.
Uma testemunha que estava no hotel relatou: “Acordei por volta das 4h20 com três disparos de arma de fogo. Permaneci no quarto até perceber movimento de outras pessoas, cerca de 20 minutos depois, quando saí e entendi o que havia ocorrido.”
Com informações: Portal G1
