Incêndio no Morro Santana em Porto Alegre demorou 10 horas para ser controlado

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O combate ao incêndio que devastou parte do Morro Santana em Porto Alegre na noite de quarta-feira (3) enfrentou desafios significativos devido a mudanças na direção do vento. Em declarações para veículos de comunicação, o tenente-coronel Lúcio Lemes e Silva, do Corpo de Bombeiros, detalhou como o fenômeno meteorológico contribuiu para a propagação e prolongamento das chamas até após a meia-noite de quinta-feira.

O incêndio, que teve início às 14h30, rapidamente evoluiu para um grande incêndio devido ao vento que intensificou diversos focos de fogo.

“A primeira equipe começou o combate no início da tarde, mas a mudança no vento causou a ignição de múltiplos focos, ampliando o alcance das chamas”, explicou Silva.

Felizmente, não houve feridos, nem por queimaduras nem por inalação de fumaça. O aumento do fogo exigiu uma resposta robusta, incluindo o desdobramento de cinco guarnições, um total de 24 bombeiros-militares, além de 31 bombeiros em formação, membros da Defesa Civil, da Brigada Militar e voluntários.

“O fogo se espalhou por uma vasta área do morro, embora ainda não possamos determinar o tamanho exato do dano”, comentou o tenente-coronel. A operação se estendeu por várias regiões do morro, particularmente nas áreas mais altas.

As causas do incêndio ainda estão sob investigação, com a perícia técnica e a Polícia Civil envolvidas para determinar o que inicialmente desencadeou as chamas.