Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores de Pelotas
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores que apura as suspeitas de desvios no Pronto Socorro (PS) de Pelotas parece estar longe de um fim. De acordo com as últimas atualizações sobre o assunto, o corpo jurídico da CPI não está conseguindo encontrar o ex-diretor administrativo do PS, Misael da Cunha, para notificá-lo afim de que preste seu depoimento junto à comissão. A informação é do jornalista Rubens Amador, do site Amigos de Pelotas.
Rubens relatou que conversou com Igor Brignol, integrante do corpo jurídico da CPI, e o advogado confirmou que foram feitas inúmeras tentativas de fazer a citação à Misael pessoalmente, porém, todas sem sucesso. Brignol ressaltou que foram várias as idas ao prédio onde Misael mora, e em todas as vezes o porteiro informa que ele não está em casa:
“Por toda a divulgação da CPI e o desenrolar dos fatos, presumimos que ele saiba que o estamos buscando, mas esteja evitando ser citado. Inclusive porque ele constituiu uma advogada para um ato exclusivo de saber da CPI se havia documentos sobre Misael.” – disse Brignol, ao Amigos de Pelotas.
Misael, que seguirá sendo buscado pelo jurídico da CPI para sua notificação, era diretor administrativo do PSP, cargo em que foi afastado depois de surgirem denúncias de supostos desvios de verbas. Vale ressaltar que um dos pontos da investigação é que, ao longo de 2023, a empresa de portaria M de Souza Leão LTDA teria recebido R$ 270 mil em pagamentos duplicados de quatro notas. Em seu depoimento, a ex-diretora-geral do PS, Odineia da Rosa, afirmou inclusive que Cunha foi promovido de gerente financeiro para o status de diretor sem aumento salarial e a pedido dele próprio.