Foto: Assessoria de Imprensa/ADUFPel
Em Assembleia Geral realizada na manhã desta sexta-feira (21), docentes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) votaram a favor da manutenção da greve. O estado paredista iniciou em março e vem perdendo força, com seis universidades ao redor do país, até momento, aceitando o reajuste salarial proposto pelo governo federal.
Segundo a visão dos professores, a proposta do governo não favorece a categoria e é avaliada como “muito distante do que é reivindicado”. De acordo com fala do professor Luiz Henrique Shuch, a categoria não avançou em alguns aspectos e a proposta apresentada até agora não garante verbas necessárias para manutenção do funcionamento da maioria das universidades e institutos federais até o final deste ano. “Além disso, também não dá conta da recuperação nem mesmo das perdas históricas salariais. Um movimento que não recupera as perdas, é o 0% em 2024 e é uma mexida na carreira que mais desestrutura do que arruma”, frisa.
Durante a assembleia foram propostos e votados encaminhamentos como uma jornada nacional de atos públicos e a não assinatura de qualquer tipo de Acordo ou Protocolo com o governo no estágio atual, exigindo negociação e compromissos que considerem as negativas e as pautas propostas.
Até então seis universidades federais encerraram a greve e aceitaram o reajuste salarial proposto pelo Governo Federal, são elas: a Universidade de Brasília e as federais do Rio Grande do Norte, do Paraná, de Minas Gerais, de Santa Catarina e a Federal Rural de Pernambuco.
Vale ressaltar que a greve dos docentes perdeu o apoio da sua parceira no movimento. O ASUFPel, sindicato que representa os servidores técnico-administrativos da UFPel, resolveu aceitar a proposta do governo nesta semana e irá encerrar a greve.