Foto: Divulgação/Movimento Solidariedade Pelotas
Após um período crítico de enchentes, o movimento Solidariedade Pelotas, que surgiu de uma colaboração emergencial entre sindicatos e movimentos sociais, decidiu continuar suas atividades em Pelotas. Recentemente, foi decidido formar um fórum, em parceria com o Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), para desenvolver políticas públicas que atendam as necessidades da cidade no pós-crise.
Lair de Mattos, presidente do Sindicato da Alimentação de Pelotas e membro da coordenação do movimento, enfatizou a importância de incluir a comunidade nas decisões sobre o futuro da cidade. Ele destacou a necessidade de revisitar aspectos como a geografia urbana, questões sociais e a ocupação do espaço, buscando soluções que não se limitem a interesses econômicos estritos.
O movimento, que já organizou a preparação e distribuição de mais de 20 mil refeições por meio de cozinhas solidárias, além de logística de entrega e suporte a animais afetados, agora se prepara para expandir suas ações. A formação de um conselho deliberativo composto por representantes de sindicatos e movimentos sociais que participam do Solidariedade Pelotas, ou que venham a se juntar, foi aprovada na mesma plenária que criou o fórum.
Entre as futuras iniciativas, está a fiscalização e o controle social dos recursos públicos municipais destinados às áreas impactadas pelas enchentes. Além disso, o movimento planeja organizar mutirões e distribuir kits de higiene e limpeza para auxiliar as comunidades afetadas na recuperação.