Foto: Divulgação/CPERS
Na tarde desta sexta-feira (7), dezenas de manifestantes se reuniram em frente ao Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande do Sul, localizado no centro de Porto Alegre. Os participantes, membros de movimentos populares, protestam contra as recentes inundações que causaram estragos significativos em todo o estado em maio, impactando severamente a vida de milhares de gaúchos.
O ato iniciou por volta das 16 horas, com os manifestantes exibindo cartazes e entoando gritos de ordem que criticam a resposta dos governos estadual e municipal à catástrofe. Especificamente, acusam o governo de Eduardo Leite e a administração do prefeito Sebastião Melo de “negacionismo climático”. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) também foi alvo de críticas por sua gestão do sistema de proteção contra enchentes.
Os participantes do protesto apontam que as alterações feitas pelo governo Leite no Código Ambiental do RS em 2019, contribuíram para a recorrência das catástrofes climáticas no estado desde então.
O evento é descrito pelos organizadores como uma “crise anunciada”, destacando os alertas prévios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas.
Além disso, mudanças críticas no código ambiental incluem a eliminação de artigos que protegiam áreas próximas a unidades de conservação e outros locais de importância ecológica e cultural.
A Secretaria do Meio Ambiente do Estado informou que não irá se manifestar nesse momento.