Foto: Emanuel Prestes/Arena do Grêmio
Após iniciar as operações de reconstrução, uma força-tarefa está há 10 dias limpando a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, após os estragos causados pela recente enchente. Apesar do progresso, a retomada das atividades no estádio gremista parece distante, com danos ainda sendo avaliados.
A Arena Porto-Alegrense, responsável pela gestão do estádio, iniciou as primeiras medidas para recuperar o gramado e já acionou o seguro contratado para cobrir os custos dos prejuízos. Até o momento, todos os gastos foram cobertos pelo grupo Metha, que aguarda o reembolso através do seguro.
As apólices de seguro envolvidas preveem uma liberação total de R$ 74 milhões, divididos entre R$ 50 milhões para obras de reconstrução e R$ 24 milhões para compensar as perdas decorrentes da interrupção das operações do estádio.
O seguro cobre uma ampla gama de incidentes, incluindo rupturas de tubulações, fenômenos naturais como terremotos e erupções vulcânicas, além de eventos adversos como vendavais, greves e tumultos. A franquia estabelecida pela Arena Porto-Alegrense é de R$ 50 mil para danos materiais por evento e R$ 561,9 mil em casos de terremotos.
Durante o período inicial após a enchente, o estádio também serviu como abrigo temporário para os moradores locais afetados pelo desastre. No entanto, a Arena também sofreu com atos de vandalismo, incluindo saques na loja GrêmioMania.
Enquanto o estádio permanece inutilizável para jogos, o Grêmio enfrenta a possibilidade de não arrecadar com a venda de ingressos. De acordo com o contrato firmado com a construtora OAS, os rendimentos obtidos com a venda de ingressos na Arena são destinados integralmente à Arena Porto-Alegrense.