Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Na tarde desta quarta-feira (17), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu um comunicado autorizando que o zagueiro do Grêmio, Walter Kannemann, esteja disponível para atuar contra o Athletico-PR na Arena, pela segunda rodada do Brasileirão.
Inicialmente, surgiram dúvidas sobre a liberação do argentino por conta de um protocolo de concussão recentemente adotado pela entidade.
No último sábado, diante do Vasco da Gama, Kannemann foi substituído durante o primeiro tempo do jogo, após sofrer um choque na cabeça. Inicialmente, o Grêmio alegou que a substituição estava de acordo com o novo protocolo de concussão, que permite uma substituição extra para cada equipe. Entretanto, no intervalo da partida, o clube mudou de posição, como registrado pelo árbitro na súmula.
Em seu comunicado, a CBF confirmou que não ocorreu a substituição por concussão no caso do zagueiro argentino. A nota menciona: “Embora o procedimento não tenha sido o adequado, e após o recebimento do relatório do Departamento Médico do Grêmio, constatou-se que não foi utilizada a substituição por concussão no caso em questão”.
Além disso, segundo a CBF, como não houve uma influência direta na partida, uma vez que o clube não fez uso da substituição extra, o jogador do Grêmio poderia ser considerado exceção ao protocolo e ficar à disposição do técnico Renato Portaluppi antes do período de cinco dias estabelecido.
Confira a nota da CBF:
“No último domingo, 4 de abril de 2024, durante a partida entre Vasco da Gama SAF e Grêmio Football Porto Alegrense, foi comunicado ao quarto árbitro que a substituição do atleta Walter Kannemann seria feita através do uso do cartão específico para Concussão Cerebral.
Posteriormente, o médico de campo do Grêmio comunicou que foi utilizada a substituição regular e não por concussão cerebral.
Embora o procedimento não tenha sido o adequado, e após o recebimento do relatório do Departamento Médico do Grêmio, constatou-se que não foi utilizada a substituição por concussão no caso em questão.
De qualquer forma, em se tratando de um procedimento recentemente implantado nas regras do jogo, onde a CBF é pioneira em todo o mundo a utilizar essa nova regra, é extremamente importante para a proteção dos atletas reforçar os mecanismos de utilização do Protocolo para a Substituição por Concussão Cerebral”.