Lucas Uebel/Grêmio
A possibilidade de o Grêmio voltar a utilizar o Estádio Olímpico está sendo considerada pela direção do clube, conforme informou o jornalista Jocimar Farina da GZH. O antigo estádio, localizado na Azenha, não recebe jogos desde fevereiro de 2013.
Enquanto o impasse em torno da Arena segue sem solução, o Grêmio busca resolver a situação e ainda almeja assumir a gestão do novo estádio antecipadamente. Apesar de um acordo quase ter sido firmado recentemente, o clube só poderá gerir a Arena a partir de dezembro de 2032, desde que entregue a área do estádio Olímpico para as empresas Karagounis e OAS 26, conforme estipulado em contrato.
Caso as negociações não avancem favoravelmente, o Grêmio considera buscar novos parceiros, podendo buscar um investidor para revitalizar o Olímpico ou utilizar a área para viabilizar a construção de um novo estádio.
A preocupação do clube é evidenciada pela possibilidade de desvalorização do terreno, especialmente se a prefeitura de Porto Alegre decidir reduzir os índices construtivos da área devido ao abandono do imóvel. Nesse caso, o Grêmio buscará uma indenização na Justiça contra as empresas que não cumpriram o contrato.
Apesar do estado atual do estádio Olímpico, o Grêmio garante investir R$ 1,5 milhão por ano em segurança e limpeza da região, além de realizar vistorias periódicas para prevenir focos de dengue.
Enquanto isso, investidores adquiriram a dívida de R$ 150,9 milhões que o Santander e o Banco do Brasil tinham a receber da antiga OAS pela construção da Arena. O Banrisul, outro credor, não participou da negociação, embora tenha a receber aproximadamente R$ 75,46 milhões, motivo ainda não esclarecido.